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Equipe Viva Rock. Tecnologia do Blogger.
sábado, 21 de abril de 2012
Pouco antes do lançamento de The Path of Totality, Jonathan Davis disse em uma entrevista que os fãs odiariam o novo álbum. Não estava totalmente errado, tendo em vista que este é um daqueles discos que geram muita controvérsia – e os mais conservadores realmente deverão odiar esse álbum. Entretanto, aqueles que abrirem a cabeça e se esquecerem dos rótulos e “obrigações”, poderão sim gostar desse disco. 

Confesso que quando fui ouvir o álbum, estava tomado de uma grande má vontade - já que tudo indicava que seria apenas um álbum experimental com participações de artistas de dubstep. Tive que ouvir o disco várias e várias vezes para poder entendê-lo verdadeiramente. Na primeira faixa, “Chaos Lives in Everything”, e em “My Wall”, fica implícita a brusca mudança em relação aos álbuns anteriores, e também o que vem pela frente no disco. A quarta faixa, o single“Narcissistic Cannibal”, é uma daquelas músicas que ficam grudadas na sua cabeça por muito tempo, assim como “Get Up” (primeiro single), e “Way Too Far” uma das melhores canções do álbum, destaque para os vocais. 

“Kill Mercy Within” é um dos destaques, uma das poucas faixas que lembram mesmo que levemente os primórdios do new metal desenvolvido pela banda. “Illuminati” é a música mais polêmica, traz uma severa crítica a Barack Obama, em alguns trechos diz “Eu não vou ser controlado / Você estuprou a nossa esperança / Orgulhoso demais para enfrentar / Você construiu esta casa de vergonha” e mais adiante tem isso: “Os culpados não serão encontrados / Eles estão por trás dessa máscara de riqueza / Eles estão assumindo agora / Illuminati, eles se escondem”.

Ainda resta “Burn the Obedient”, que fez Jonathan Davis remeter a tempos antigos, e“Bleeding Out” que não foge nem um pouco ao estilo adotado no resto do disco. As duas faixas não citadas até então, “Sanctuary” e “Let’s Go” são apenas tapa buracos nesse álbum tão controverso, e tão surpreendente. Esse trabalho é definitivamente diferente de tudo que a banda já fez, mas isso não quer dizer que seja ruim. O ponto mais negativo é o repetitivismo, o que prejudicou e muito a banda, as músicas em determinados momentos são muito parecidas. E o destaque de The Path of Totality, com certeza foi o vocalista Jonathan Davis, que em momento algum decepcionou quem esperava um vocalista experiente, e agradável, aliás, este parece melhorar a cada álbum nestes 18 anos de Korn. A dica que dou-lhes é ouvir o disco sem preconceitos em relação a estilo, participantes ou predefinições, apenas ouçam com a cabeça aberta.

Tracklist:
1 - Chaos Lives in Everything (feat. Skrillex)
2 - Kill Mercy Within (feat. Noisia)
3 - My Wall (feat. Excision and Downlink)
4 - Narcissistic Cannibal (feat. Skrillex
5 - Illuminati (feat. Excision and Downlink)
6 - Burn The Obedient (feat. Noisia)
7 - Sanctuary (feat. Downlink and J Devil)
8 - Let''s Go (feat. Noisia)
9 - Get Up (feat. Skrillex)
10 - Way Too Far (feat. 12th Planet , Flinch and Downlink) 
11 - Bleeding Out (feat. Feed Me)
12 - Fuels The Comedy (feat. Kill The Noise) Especial Edition
13 - Tension (feat. Excision, Datsik and Dowlink) Especial Edition

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